segunda-feira, 28 de abril de 2008

Operadoras brasileiras fazem traffic shapping

Operadoras brasileiras fazem traffic shapping




Um ranking divulgado pela Vuze Inc. comprova o que os usuários de redes P2P já sabem: as operadoras brasileiras também praticam o traffic shapping, processo que diminui as velocidades contratadas quando há uso de torrents, serviços de Voz sobre IP e aplicações que consomem mais banda, em geral. Segundo informações da PCWorld, Brasil Telecom, Oi, NET e Telefônica estão listadas no ranking que denuncia 108 provedores que realizam o processo.

O estudo foi feito através de um plugin criado pela companhia californiana, que identificou a velocidade de acesso durante uso de redes de P2P, entre 1º de janeiro e 13 de abril, de 8 mil usuários de banda larga ao redor do mundo, contabilizando 1 milhão de horas de dados trafegados.

A norte-americana Comcast lidera o ranking. A Brasil Telecom aparece em nono lugar, a Telefônica em 53º, Oi em 58º e NET, em 66º lugar.




Fonte: Baguete

Linux-KDE Desktops para 52 milhões de estudantes do Brasil

Linux-KDE Desktops para 52 milhões de estudantes do Brasil



Por SKuLL_DeviLL
25 de Abril de 2008




Noticiário



O Brasil está levando a sério seu investimento no software livre. O anúncio da migração de 430.000 urnas eletrônicas para GNU/Linux se une a uma decisão governamental de disponibilizar a distribuição “Linux Educacional 2.0” para as escolas públicas, atingindo com esta medida 52 milhões de estudantes em 2009.

Através do projeto “Proinfo”, o programa nacional de informática, o Ministério da Educação Brasileiro (MEC) não só oferecerá a infraestrutura (rede de computadores e conectividade), como também vai equipar todas as escolas públicas com softwares livres.

O sistema escolhido para governar os terminais clientes foi o “Linux Educacional 2.0”, baseado na distribuição Debian, com KDE 3.5, KDE-Edu, KDE-Games e outras ferramentas desenvolvidas para o projeto.




















Clique na imagem, para ampliar.


Em 2009 as escolas públicas contarão com 53.000 “laboratórios” que serão acessados por 52 milhões de estudantes. Estas aulas de informática contam com um servidor, 7 CPUs e 15 pontos de acesso.


















Clique na imagem, para ampliar.




Fernando Haddad, o ministro de educação brasileiro, anunciou que em 2010 todas as escolas públicas urbanas terão conexão de banda larga e acesso internet para 37 milhões de estudantes. Outra grande meta para este mesmo ano é a capacitação de 100.000 novos professores para o aproveitamento do esforço tecnológico e do grande potencial de um país que tem mais de 190 milhões de habitantes.

TheInquirer





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Fonte: FórumPCs

Lançado Ubuntu 8.04 LTS

Lançado Ubuntu 8.04 LTS



A Canonical anunciou hoje o lançamento do Ubuntu 8.04 final (Hardy Heron), tanto a versão de servidor como desktop. Esse release é uma versão com longo tempo de suporte. Está planejado 3 anos de suporte na versão desktop e 5 na de servidor, onde atualizações de segurança serão disponibilizadas conforme forem surgindo. A divulgação foi feita no começo da semana, mas os downloads foram liberados hoje.

Indo um pouco além, o Ubuntu desta vez vem com o Firefox 3 (beta 5), que está muito melhor do que o Firefox 2 (apesar de ter ainda seus problemas). Pretendem trazer uma melhor experiência com a web para seus milhões de usuários.

As novas versões dos programas também animam, tornando-o mais amigável e interessante do que a versão anterior. O gerenciamento de imagens com o F-Spot foi melhorado, principalmente na detecção de câmeras. O upload, gerenciamento, impressão e compartilhamento de fotos ficou mais fácil.

Os usuários podem também plugá-lo num PSP, compartilhar as playlists com amigos, comprar música on line da loja Magnatune, disponibilizar áudio via stream e conectá-lo a mais dispositivos do que antes (com UpnP).

O novo player de vídeo padrão permite, entre outras coisas, a pesquisa de vídeos no YouTube e outros recursos na web, além do compartilhamento de vídeo.

Há várias outras melhorias que trazem uma melhor produtividade, além de vir os efeitos visuais ativos (Compiz Fusion) quando rodado em hardware compatível.

Junto com ele foi lançado também o Kubuntu, a versão do Ubuntu que vem com o KDE como ambiente gráfico.

Considere que o Ubuntu é uma distro largamente usada, então a corrida para baixar a nova versão é grande. Se estiver muito lenta a transmissão, procure algum outro mirror ou aguarde alguns dias, afinal é comum o site ficar congestionado em lançamentos como esse.

Anúncio:

https://lists.ubuntu.com/archives/ubuntu-announce/2008-April/000111.html

Download do Ubuntu:

http://www.ubuntu.com/getubuntu

Download do Kubuntu:

http://kubuntu.org/download.php





Postado por Marcos Elias Picão em 24/04/2008 às 13:20





Alguns pontos fracos do Windows Vista

Alguns pontos fracos do Windows Vista



Seria o Windows Vista como um Windows Millennium Edition, tendo o trágico fim e curto tempo de vida do ME?

Muito se diz nisso, que a Microsoft prepara o Windows 7 sem muitas ligações com a estrutura atual do Windows, porque ela já teria dado o que tinha que dar.

Com ou sem expectativas de um novo Windows realmente "diferente", com ou sem apoio a uma ou outra empresa, alguns fatos existem: o Windows Vista perde feio em várias coisas, pecando em atividades que nem num Windows 98 ocorriam.

A lenta adoção do Vista nas empresas e lares, e mais, a quantidade de downgrades oficiais e informais para o Windows XP, mostra que os consumidores não estão satisfeitos mesmo com o último sistema da Microsoft. Vamos analisar alguns pontos.

Confusão de marketing. Para que tantas versões? Geralmente se quer o melhor, a versão com mais recursos, então para que lançar várias edições sendo que as mais básicas seriam chamadas de "ruins"?

Tamanho do sistema. Simplesmente um exagero, muito grande! Só comparando, muitas distribuições Linux vêm em um ou mais DVDs, mas considere que trazem uma gama praticamente completa de software, para as mais diversas atividades e gostos. O Vista ocupa vários GB no disco rígido exclusivamente para o sistema operacional, e traz bem poucas aplicações "nativas". Com isso o sistema fica inviável mesmo para a nova onda de micro-notebooks, os UMPC (ultra mobile PC, ultraportáteis), que em sua maioria vêm com discos de estado sólido (SSD, usando memória flash) de baixa capacidade.

Falta de componentes. O WinFS prometia revolucionar a forma como o Windows guarda os arquivos no HD, sendo um sucessor do sistema de arquivos NTFS. Ele viria com a base do Windows Vista, logo nas primeiras divulgações do Longhorn (nome de desenvolvimento do Vista). Depois foi anunciado como um produto à parte, e por fim, descontinuado. E as promessas? E as inovações? O Vista não traz algo de realmente novo dessa forma.

Vida da bateria e boato dos discos híbridos. Em portáteis, o Vista ainda sofre com o peso e consumo de energia. Isso seria solucionado com alguns códigos especiais e discos híbridos (HHD), que usam parte de um HDD convencional, e parte de um SSD. Ainda não tem nada de muito concreto no mercado em massa, a tecnologia se mostra cara para a maioria dos usuários. Há cerca de dois anos se comenta, mas cadê? Já estamos há alguns meses sem ouvir falar no assunto como se deveria. Nada de expandir a tecnologia. Esses HDs trariam benefícios para muitos sistemas, é certo, mas enquanto isso... O Vista sofre em desempenho e consumo de energia.

Falsidade na propaganda do "Windows Vista capable". Vários PCs eram apresentados como capazes de rodar o Vista (mesmo que com menos recursos), e não o são. No dia-a-dia, satisfatoriamente, em muitas máquinas que trazem o logo "Windows Vista capable" torna-se impraticável o uso do Windows Vista.

Falta de drivers. É surpreendente que nem todos os drivers que funcionam no Windows XP podem funcionar no Vista. No Windows 2000, XP e Server 2003 se manteve uma base similar, quase tudo funciona nos três sistemas, os drivers desenvolvidos para um quase sempre rodam no outro. No Vista a quantidade de drivers intercompatíveis cai bruscamente. Por quê? Fazer upgrade para rodar o Vista algumas vezes é até inviável, sendo necessário uma nova máquina - mesmo que os componentes da anterior sejam relativamente "robustos"; sem drivers escritos para o Vista, nada feito.

Conflitos nos aconselhamentos. Os usuários ficam perdidos. Alguns dizem que podem instalar o Vista como atualização, outros apenas como uma nova cópia. A Microsoft poderia ter lançado alguma ferramenta mais prática, que informasse se seria possível a atualização, e para quais versões do Vista. Sem isso, muita gente evitaria tentar instalar o sistema para depois simplesmente voltar para o XP. Sem contar que alguns PCs que vêm com o Windows Vista instalado (em regime OEM) podem ser atualizados para outro sistema (como o Windows XP ou Linux), enquanto que outros apresentam tantos problemas que praticamente impossibilitam a retirada do Vista.

Performance. Por mais parrudo que seja seu hardware, ninguém esperaria que um sistema que levou mais de 4 anos para ser desenvolvido, tivesse um desempenho tão pior do que a versão anterior. Além do consumo de memória e espaço, que é de certa forma "aceitável", o Vista perde feio em diversas atividades - como na cópia de arquivos. Será que não testaram o sistema antes de liberá-lo comercialmente? E mesmo assim, aguardar um ano para o SP1 (que saiu recentemente) para algumas poucas melhorias, é muita coisa. Ainda mais por algo que você pagou para usar.

Enfim, a lista continuaria e seria enorme. Só o tempo dirá, mas tudo indica que o Vista terá um final trágico, mais demorado do que o do Windows Me, mas ainda assim trágico. Um ano se passou, e a negação ao sistema se mantém a mesma - para não dizer crescente.

Referência para a base desse artigo:

http://www.pcmag.com/article2/0,2817,2286065,00.asp





Postado por Marcos Elias Picão em 24/04/2008 às 12:37





Comente em: http://www.guiadohardware.net/comunidade/windows-pontos/859808/





Fonte: GuiadoHardware.net






Obs: Pra quem estiver sofrendo com o Windows Vista, eu recomendo o seguinte, mude de Sistema Operacional, use Linux, que é melhor. Linux e mais leve e seguro, o Linux é um Software Livre, além de ter outras vantagens.

Filtro automático de conteúdo usando o SquidGuard

Filtro automático de conteúdo usando o SquidGuard



Um dos grandes problemas para quem administra redes com muitos usuários acessando a web, sobretudo em escolas e empresas é restringir o acesso a alguns tipos de conteúdos. Bloquear domínios e endereços IP individuais funciona bem para bloquear páginas específicas, mas não funciona para bloquear páginas pornográficas, por exemplo, simplesmente porque existem muitas delas e você iria morrer louco se tentasse bloquear todas manualmente.

Existem grupos destinados a manter listas com URLs de páginas pornográficas, páginas de cassinos e jogos e páginas ilícitas em geral, que são atualizadas freqüentemente. Por serem construídas através da combinação dos esforços de muitas pessoas, auxiliadas por ferramentas semi-automáticas de indexação e classificação de conteúdo, estas listas permitem bloquear a maior parte das páginas ilícitas sem muito esforço. Apenas a lista mantida pelo Shalla Security possui mais de 1.5 milhões de URLs cadastradas, que formam um arquivo compactado de 9 MB.

A lista mais usada é provavelmente a MESD blacklists, que é a indicada pela equipe do SquidGuard, por ser completamente livre e utilizável para qualquer fim. Ela tem pouco mais de 1 milhão de links e pode ser baixada no: http://squidguard.mesd.k12.or.us/blacklists.tgz.

Outra lista muito usada é a Shalla's Blacklists, disponível no: http://www.shallalist.de/. A lista é livre para uso pessoal ou não comercial e é mais completa que a lista do MESD, com mais de 1.5 milhões de URLs. Uso comercial é permitido desde que você preencha um contrato de uso, sem custo.

Outra opção é a lista do URLBlacklist.com. Ela é uma lista comercial, que conta com mais de 2 milhões de links e é atualizada regularmente, contando inclusive com um script de atualização automática. A assinatura custa de US$ 6 a US$ 55 mensais, de acordo com o tipo de uso.

Estas listas nada mais são do que longas listas de links, com um por linha. Elas até podem ser usadas diretamente no Squid, através da opção url_regex (a mesma que usamos para criar uma lista de sites bloqueados), mas, por serem arquivos muito grandes, o desempenho seria ruim, já que o Squid processa cada linha dos arquivos a cada acesso, o que consome muito processamento.

Entra em cena então o SquidGuard, que permite usar longas listas de URLs, com milhões de links sem uma grande perda de desempenho. Ele permite integrar listas gigantescas como os três exemplos anteriores sem comprometer o desempenho do seu servidor proxy. As listas se encarregarão de bloquear a maior parte das páginas impróprias e você poderá fazer ajustes manuais conforme necessário. A página do projeto é a: http://www.squidguard.org.

Nos próximos dias teremos um tutorial mais completo sobre a instalação e o uso do SquidGuard, até lá :)


Comente em: http://www.guiadohardware.net/comunidade/filtro-automatico/859682/




Postado por Carlos E. Morimoto em 24/04/2008 às 06:47



Fonte: GuiadoHardware.net

Bill Gates é contra o software livre

Bill Gates é contra o software livre


Por SKuLL_DeviLL
25 de Abril de 2008



Noticiário



Ele é uma das pessoas para quem simples frases podem ter um efeito multiplicado, simplesmente devido ao seu status. Neste caso, quando o fundador da Microsoft resolve explicar publicamente porque ele decididamente se opõe aos softwares livres e a licença GPL, mesmo dentro de um discurso que não tem nada a ver, a novidade de qualquer modo faz um grande barulho.

E foi durante um discurso diante de profissionais da indústria farmacêutica, em Seattle nos EUA, que Bill Gates explicou a sua oposição ao software livre.

“Existe esta coisa chamada GPL, com a qual não estamos de acordo”, explicou o santo patrono da Microsoft. Segundo ele, esta licença é feita “de tal maneira que uma pessoa realmente não pode melhorar um software”. Ele também explicou que o modelo econômico utilizado com a licença GPL, geralmente a gratuidade total, não é viável e realmente não permite a construção de projetos sérios.

Este discurso não chega a ser uma surpresa dentro da boca de Bill Gates e até mesmo pela sua posição de fundador da Microsoft. De fato, a Microsoft tem multiplicado suas parcerias e promovido outras ações a favor do software livre, principalmente com Linux. Além disso, Bill Gates, que deverá deixar suas funções neste verão (hemisfério norte), não é conhecido por sua virulência em relação a concorrência, pois normalmente quem desempenha este papel é Steve Ballmer, o CEO da Microsoft.


THG

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Fonte: FórumPCs

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Anunciado o openSUSE Linux 11.0 Beta 1

Anunciado o openSUSE Linux 11.0 Beta 1



Noticia publicada no horário de 12h37min do dia 23 de Abril de 2008 e atualizada no horário de 20h44min do dia 23 de abril de 2008.





Na véspera do feriadão de Tiradentes (dia 21 de Abril), a equipe do openSUSE anunciou o primeiro beta do openSUSE 11.0, trazendo muitas novidades e melhorias, com destaque para os ganhos de velocidade no gerenciamento de pacotes, KDE 3.5.9 e 4.0.3, GNOME 2.22.1, o novo instalador e os live CDs.



Saiba mais (news.opensuse.org).




Fonte: BR-Linux.org




Comentários de um usuário do BR-Linux.org, sobre o anúncio da versão Beta 1 do openSUSE Linux 11.0, ele também fala, das inovações, que viram, com a versão 11.0:



"Atrasei dessa vez :)

Até agora não terminei de baixar o DVD para testar :)

Baixei só a versão CD/KDE, porém só rodei em modo live.

Ponto para as personalizações do KDE4, o tema agora é metálico e o menu “K” é um calango novamente, acredito que até a versão oficial apareça uma opção de definir o tema do plasma.

Ainda não testei o novo speed-up do instalador do DVD que promete uma instalação 60% mais rápida (segundo a opensuse).

Testei o novo empacotamento usando o algorítimo de compressão LZMA , via live-cd, realmente é muito rápido! Aproximadamente 10-20% menor que a tradicional compressão em BZ2 usado nos antigos pacotes RPM da distribuição, porém o processo de desempacotamento é quase 3x mais rápido.

Fiquei curioso foi com a afirmação do kdedevelopers que a instalação do opensuse seria 743% mais rápida, apesar que os números apresentados mostram 60%! Por isso resolvi baixar a versão em DVD para testar, já que a versão 13.0 não possui uma versão live-CD com suporte a instalação para comparar.

Certamente a versão 11 da distro será muito semelhante ao que foi a versão 10.1, trazendo diversas inovações (na época trouxe consigo o compiz e o XGL), como o RPM usando compactação LZMA e o SAT solver que poderá melhor o sistema de gerenciamento de pacote de todas as distribuições que usam RPM, (acredito que o solver possa ser usado em deb também). Porém o que é estranho é que dessa vez não anunciaram nenhuma ferramenta nova. Provavelmente estão tendo muito trabalho com o KDE4, que traz diversas ferramentas, inclusive um gerenciador de pacotes próprio via smart."




"Clésio. O gerenciamento de pacotes está muito bom.

Nesse vídeo você vai poder ver algumas das melhorias feitas, seguido por esse PDF (o mesmo usado na apresentação do vídeo).

Ainda não é uma brastemp, o “gerenciamento” em sí está ótimo, as dependências são resolvidas rapidamente, e a pesquisa na database foi bem otimizada, como você pode conferir no vídeo que postei do alpha 3. Porém o problema é a maldita mania de atualizar os repositórios toda hora. Claro, basta desativar, porém acho um pouco chato fazer isso, poderia ser uma vez por dia ou algo assim. Não sei como vai está isso na versão final.

Sobre o drive da ATI, problemas com ati no linux (não só no suse) são constantes, eu também imaginei que o fato da AMD/ATI ser patrocinadora da distro pudesse influenciar em algo, porém não vi nenhuma diferença além do repositório oficial da ATI que está sempre atualizado. Pra mim está tudo OK, minha placa é nvidia e o pacote que tem nos repositórios funciona muito bem :)

Sobre o Yast… Bem, está a mesma coisa terminaram de portar todos os recursos para QT4 faz pouco tempo, melhoram um pouco a disposição de alguns itens de algumas funções, até a versão oficial pode mudar mais coisas, porém não acredito que terá muita novidade não. Apesar que dia 25 vai ter o “evento” Operation YaST Smash, porem a idéia é só resolver todos os bugs, não sei se depois disso vão melhorar o visual. Nos itens mais comuns acredito que sim, já que mudaram até a interface do gerenciador de usuários, porém coisas como “particionador”, “info de hardware”, etc.. etc.. deve ficar na mesma. E o disposição dos itens na tela inicial do yast não deve mudar.

Se a versão em QT tivesse a interface inicial da versão GTK (semelhando ao configurador do compiz-fusion) seria ótimo, porem seria pedir demais para a versão 11."







"Rodrigo Gabriel, desanima? Que isso, eu ficaria muito feliz se o tiver na mesma “linha” de inovações da versão 10.1, que apesar de ter do erro cometido com o zmd, foi uma versão muito boa se comparada com a versão 10.

Até agora a versão 11 está caminhando muito bem, não tem nenhuma ferramenta nova atrapalhando (lembrando do zmd novamente), e com varias inovações no “core”.

Só o novo gerenciamento de pacotes (sat solver + lzma) já torna a versão 11 muito superior a 10.3, pois não só melhorou o gerenciamento de pacotes como deixou mais rápido e eficiente que boa parte das opções (smart e até mesmo o apt). Fora outras melhorias.

E detalhe, parece que a distro não está usando muito o mono não. Só os aplicativos do icaza mesmo."




Por: Wallacy






Esses comentários, são do usuário Wallacy, do BR-Linux.org.





Outros destaques:


  • Linux kernel 2.6.25-rc9
  • updated gcc 4.3 branch
  • libzypp 3.12.1
  • PackageKit 0.2.0
  • AppArmor 2.3
  • Xen 3.2.1 RC1
  • glibc 2.8 CVS
  • PulseAudio 0.9.10



Vejam alguns Screenshots openSUSE Linux 11.0 Beta 1:




KDE 4:




















Clique na imagem para ampliar.



KDE 3:




















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GNOME:




















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XFCE:




















Clique na imagem para ampliar.





Mais em: http://en.opensuse.org/Screenshots/openSUSE_11.0_Beta1







Veja o anúncio completo da versão Beta 1 do openSUSE Linux 11.0:



http://news.opensuse.org/2008/04/18/announcing-opensuse-110-beta-1/




Como vocês puderam perceber, o openSUSE Linux 11.0 promete ser a melhor versão do openSUSE Linux, dos últimos tempos.

WordPress: imagem da ordem judicial comprova pedido de bloqueio de apenas um blog

WordPress: imagem da ordem judicial comprova pedido de bloqueio de apenas um blog


Leia também: Wordpress.com responde, diz que provedores são capazes de tirar um único blog do ar; provedores mudam sua versão. E assista: abertura original do programa Os Trapalhões.

O colega blogueiro Alexandre Inagaki, do Pensar Enlouquece, localizou e divulgou a ordem judicial dada à ABRANET, comprovando que a mesma trata exclusivamente do bloqueio a um único blog.





Clique na imagem, para ampliar.




A imagem acima reproduz o trecho essencial do documento divulgado pelo Inagaki. Na descrição do IDGNow: “A íntegra da ação repassada para a Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet (Abranet) pela Justiça e publicada em um blog comprovou a exigência legal de bloqueio a apenas um endereço, e não ao WordPress no Brasil, contrariando a postura do grupo.

Após a organização voltar atrás e admitir que provedores podem bloquear acesso a apenas um endereço, a publicação da ação de Justiça enviada aos provedores pelo grupo comprova que a decisão jurídica do caso pede a restrição apenas do blog envolvido no litígio, não de todo o serviço no Brasil.

Em contatos com o IDG Now!, a Abranet alternou momentos em que admitia o processo contra apenas um blog com outros em que se dizia sem a informação para confirmação.”

Saiba mais (idgnow.uol.com.br).



Esta nota foi publicada em 22/04/2008 às 2:31 pm


Fonte: BR-Linux.org

Wordpress.com responde, diz que provedores são capazes de tirar um único blog do ar; provedores mudam sua versão

Wordpress.com responde, diz que provedores são capazes de tirar um único blog do ar; provedores mudam sua versão



Diante de declaração do WordPress, Abranet volta a trás em sua declaração e diz que operação é complicada, mas possível.

Leia também: Decisão judicial pode bloquear acesso aos blogs hospedados no Wordpress.com.

Os provedores de internet têm a capacidade de bloquear um único blog dentro do WordPress, defendeu a Automattic, mantenedora do serviço, com exclusividade ao IDG Now! nesta sexta-feira (11/04).

Ao contrário do que disse antes, contudo, a Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet (Abranet) confirmou que a ação é possível.

Quando uma ordem judicial da 31ª Vara Civel do Tribunal de Justiça de São Paulo pediu à Abranet o bloqueio de um blog com conteúdo criminoso hospedado no WordPress nesta quarta-feira (09/04), a associação declarou que todo o serviço sairia do ar para tal.

Saiba mais (idgnow.uol.com.br).



Esta nota foi publicada em 14/04/2008 às 2:30 pm



Fonte: BR-Linux.org

Decisão judicial pode bloquear acesso aos blogs hospedados no Wordpress.com

Decisão judicial pode bloquear acesso aos blogs hospedados no Wordpress.com



“Uma ordem judicial expedida no final de março pode resultar no bloqueio do acesso no Brasil a todos os blogs hospedados no portal wordpress.com. A ordem tem como objetivo proibir o acesso a um blog. Mas, segundo a Associação Brasileira de Provedores de Internet (APublicar postagembranet), para que a decisão judicial seja cumprida, os provedores de terão de barrar o acesso a todos os sites oferecidos pelo serviço.

A Justiça não informou o nome do blog e a razão da decisão de bloquear a página.

De acordo com a Abranet, o Brasil responde por cerca de 1 milhão dos blogs hospedados no Wordpress. A ordem de bloqueio foi enviada à Abranet, que a repassou para todos os provedores associados. “Ordem judicial não se discute, se cumpre. Mas, como não é possível bloquear especificamente o endereço solicitado, o acesso a todos os sites com a extensão wordpress.com será impedido no Brasil”, explicou ao G1 Eduardo Parajo, presidente da associação.”

Enviado por André Cruz - referência (g1.globo.com).



Esta nota foi publicada em 10/04/2008 às 10:00 am



Fonte: BR-Linux.org

Relato oficial: “O maior fisl de todos os tempos”

Relato oficial: “O maior fisl de todos os tempos”




Terminou neste sábado, 19 de Abril de 2008, em Porto Alegre (Brasil), o 9 Fórum Internacional Software Livre – fisl9.0. O evento reuniu mais de 7,4 mil participantes de 21 países no Centro de Eventos da PUCRS, o maior público desde 2000, quando foi realizado o primeiro fisl. Nos três dias do evento houve debates, palestras, troca de informações e experiências, entre grupos de usuários, desenvolvedores, empresas públicas e privadas que compareceram como participantes, expositores ou patrocinadores. Foram 257 palestras, com nomes nacionais e internacionais, que lotaram todas as oito salas destinadas aos encontros.

Para a coordenação do fisl9.0, esta edição com público recorde mostra a importância que o software livre vem conquistando no mundo todo e como o compartilhamento de informações pode beneficiar a toda a sociedade. “Nosso desafio agora será organizar o evento do ano que vem, quando pretendemos marcar de forma ainda mais forte a presença do software livre na vida das pessoas, em função dos 10 anos do fisl”, diz Sady Jacques, coordenador geral do Fórum.

A meta da Associação Software Livre.Org, organizadora do fisl, é chegar a 10 mil participantes em 2009. “Sabemos que é um grande desafio, mas estamos nos preparando para isso”, afirma Jacques.

O link a seguir traz os principais números do evento, conforme sua organização.

Saiba mais (fisl.softwarelivre.org).




Fonte: BR-Linux.org

Urnas Eletrônicas + Linux = Liberdade, Qualidade e Confiabilidade no Brasil

Urnas Eletrônicas + Linux = Liberdade, Qualidade e Confiabilidade no Brasil




Urnas Eletrônicas + Linux = Liberdade, Qualidade e Confiabilidade




Postado dia 22 - Abril, por Tiago Santos



Estava eu fazendo como quase todo brasileiro que está frente à TV com um controle remoto na mão e alguns poucos canais de TV a cabo, trocando emissora por emissora até achar algo que prestasse! E acreditem, achei uma notícia boa que aqui trago para compartilhar para os que ainda desconhecem. Trata-se da migração do Sistema Operacional Proprietário Windows, utilizado em todas as urnas eletrônicas do país, para o Sistema Livre Linux. A novidade vai render além de transparência a sociedade brasileira, uma economia imediata de até 4 milhões de reais. Para os próximos 10 anos, estima-se que a economia será de aproximadamente 15 milhões de reais.

As primeiras urnas eletrônicas utilizaram dois Sistemas Operacionais: O VirtuOS e o Windows CE. Acontece que ambos os sistemas não são passíveis de auditoria, o que bate de frente com o artigo nº 66, da lei 9504, de 1997, que garante aos partidos o direito de conhecer, antecipadamente, “os programas de computador a serem usados na urna eletrônica”. Para se ter uma idéia, o novo sistema Windows CE possui 2 milhões de linhas de código e ainda as armadilhas que a Micro$soft coloca para impedir a leitura correta do código.

Além do sistema de votação, o Linux será usado na totalização dos votos, transmissão de dados e na divulgação dos resultados das eleições. A versão do Sistema Livre será desenvolvida pela equipe técnica do próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ainda não possui um nome.

urnas_eletronicas

Em 2008, você votará com o Pingüim Tux para Prefeito! ehehe




Fonte: InfoNeural

Envie mensagens pelo celular de graça com o Jaxtr

Envie mensagens pelo celular de graça com o Jaxtr




Postado dia 21 - Abril, por Thiago Luiz Torquato



Entre os vários serviços do Jaxtr, o mais útil ao usuário comum é a possibilidade de jaxtrenviar SMS gratuitamente para 38 países, entre eles o Brasil. As mensagens podem demorar segundos (na maioria das vezes) ou até horas para chegar, como aconteceu em um dos testes, mas chegam. Faça o cadastro e experimente.

Site: http://www.jaxtr.com

Leia mais sobre os serviços do Jaxtr, sendo o principal deles voltado a telefonia VoIP:

















As mensagens podem ter no máximo 65 caracteres.



Fonte: InfoNeural

terça-feira, 22 de abril de 2008

Outros sistemas operativos open source

Outros sistemas operativos open source



20 Abril 2008



Já dizia o meu avô há uns bons anos: "oh meu bonito netinho, há um velho ditado rezado pelo povo que diz que em open source, sistemas operativos mil!". E não é que tinha razão? Bom, acho que não era bem, bem assim que dizia, mas o sentido era concerteza esse. A verdade é que os sistemas operativos open source não se resumem ao Linux ou ao Hurd. Deixo-vos aqui algumas características dalguns outros sistemas operativos para que os possam conhecer.







Segundo os seus autores, ARAnyM é o acrónimo de Atari Running on Any Machine. Ou seja, é uma máquina virtual para correr os sistema operativos Atari TOS/GEM e aplicações em qualquer tipo de hardware, seja num PC, Apple, servidor Unix ou num qualquer portátil.
Este software é fornecido em dois "pacotes", sendo o primeiro o emulador Atari, enquanto que o segundo é o Afros, uma coleção de componentes que cria o sistema operativo ST. Parece um pouco complicado mas existe um LiveCD que arranca um sistema mínimo de Linux e lança o ARAnyM.
A última versão em download é a 0.9.6 beta2, a sua linguagem é em "C", projecto iniciado em 2000 e necessita de uns estonteantes 64 MB na versão LiveCD.






O AROS (Research Operating System) é um sistema operativo leve, flexível e eficiente, desenhado para ajudar a tirar o máximo dum computador. É um projeto independente, portável e livre, cuja intenção é ser compatível com AmigaOS 3.1, mas melhorado em muitas áreas. O código fonte está disponível sob uma licença de open source, o que permite livremente a qualquer um, melhorar o programa existente. Existe uma versão em LiveCD de nome VmwAROS Live! e com a opção de instalar o sistema operativo, tal como acontece hoje com inúmeras distros de Linux.
Se houver alguém interessado neste sistema operativo, vai gostar de saber que estão a pedir programadores para ajudar no projeto.
Última versão é a 2008-04-19, a linguagem é o "C", o projeto teve início em 1995, as arquiteturas são x86 e PPC e necesssita duns malucos 24 MB para trabalhar.







O Contiki é um sistema operativo multi-tarefa que ocupa cerca de 2 KB de RAM e 40 KB de ROM. Contém um browser, um servidor web, cliente VNC e um interface gráfico. Este projeto tem já 5 anos, a versão actual é a 2.1 e o download pode ser feito aqui. As instruções para instalar e compilar o Contiki incluindo tutoriais, estão aqui.






O Haiku é um sistema operativo open source em desenvolvimento e dirigido aos desktops. É inspirado no velho BeOS, aliás, é compatível com as aplicações escritas para o BeOS R5, simples mas potente e sem complexidades desnecessárias. Nos últimos 18 meses tem tido um enorme desenvolvimento, o suporte a hardware aumentou muito e conhecidas aplicações foram portadas como o Firefox. Há mesmo grandes possibilidades de a versão 1.0 ser lançada ainda este ano.
Quem queira testar o Haiku pode faze-lo usando imagens Raw HDD ou imagens para VMware ou similares, disponíveis aqui.
A última versão é a de 17-04-2008 mas estão sempre a sair novas versões, a linguagem é "C++", projeto de 2001, arquitetura x86 e PPC e uns loucos 64 MB para funcionar.






O KolibriOS é um sistema operativo open source com um kernel monolítico, é um fork do MenuetOS e escrito inteiramente em FASM ( assembly). Pode arrancar de vários dispositivos, o NTFS é suportado e até pode arrancar do Windows, embora ele venha abaixo. Cabe numa disquete de 1.44 MB e chega-lhe 8 MB de RAM para funcionar. Tem suporte a codecs AC'97.
A última versão disponível em download é a 0.7.1.0, é inspirado no MenuetOS, corre em arquiteturas x86 e tem apenas 2 aninhos. Downloads aqui.





Quem é que nunca ouviu falar no ReactOS? Este sistema operativo tenta atingir um enorme grau de compatibilidade com os programas e drivers do Windows XP, com uma arquitetura e interface semelhante ao windows. É quase como se fosse um Windows open source grátis. Este sistema operativo é fornecido de duas formas, num CD de instalação e num LiveCD para que se possa testar o hardware e a compatibilidade do software. Espera-se que nos próximos 18 meses saia a versão 1.0, mas por enquanto está disponível para download a versão 0.3.4 alpha.
O ReactOS foi iniciado em 1998, a sua linguagem é o "C/C++", baseado no Windows, precisa de 32 MB para funcionar e corre nas arquiteturas x86, PPC e ARM.






Rápido, amigável, cheio de potencial e com bastante suporte a hardware, é o Syllable, um sistema operativo open source baseado no AtheOS. Para quem não saiba, o AltheOS é inspirado no AmigaOS e no BeOS. Este sistema arranca em 10 segundos nos PCs actuais, tem um interface atractivo, sempre focado na facilidade de utilização, por isso não é de admirar que tem potencial para ser uma alternativa ao Linux no desktop.
Há mais que uma opção de download do Syllable, pode ser a versão em CD para instalação cuja versão é a 0.6.5, a opção upgrade para quem já o tenha instalado, ou a opção de uma imagem para VMware. Todas disponíveis aqui.
Este projeto foi iniciado em 2002, a sua linguagem é o "C++" e precisa de 32 MB de RAM para trabucar numa arquitetura x86.


Quem goste de brincar um pouco com sistemas alternativos e o faz com o VMware ou similares, tem aqui muita coisas que se entreter.



Fonte: Tux Vermelho

Novo portal de software livre do Governo Federal do Brasil

Novo portal de software livre do Governo Federal do Brasil



Novo portal de software livre do Governo Federal



“O Governo Federal anunciou nesta segunda-feira, 14 de abril, o lançamento de seu novo Portal de Software Livre. O Portal se apresentará totalmente remodelado, com novo layout e diversas mudanças, que atenderão não só a comunidade de software livre e governo, mas a sociedade como um todo, com enfoque nos resultados positivos que a adoção e utilização de tecnologia livre gera para o país.

O ambiente apresentará casos de sucesso do uso do software livre no Governo Federal, possibilitará a interação com os usuários e a informação rápida sobre eventos de software livre, através da ferramenta calendário.

A nova versão do Portal permitirá também a publicação descentralizada pelos diferentes órgãos públicos, que trabalham conteúdos sobre o assunto, possibilidade que facilitará a atualização das informações. O novo portal será administrado pela SLTI e hospedado nos servidores do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados ). A reformulação do ambiente contou com a participação e envolvimento do Ministério do Planejamento, Serpro, Presidência da República, Fundação Nacional de Saúde - Funasa e Ministério da Cultura.”

Enviado por Alfredo (powerbassΘmail·com) - referência (serpro.gov.br).



Fonte: BR-Linux.org

Linux: qual o verdadeiro papel da comunidade?

Linux: qual o verdadeiro papel da comunidade?


Desde sua criação em 1991 o Linux mudou muito; deixou de ser um sonho para se tornar uma realidade cada vez mais presente e acabou mostrando que pode ser uma escolha muito rentável para empresas com alguma mente aberta e empreendedorismo. Muitas empresas inteligentes perceberam que abrir o código de seus produtos facilita o desenvolvimento porquê, verdade seja dita, não há nada como ter milhares (ou até milhões) de programadores trabalhando de graça para implementar melhorias ao seu produto. Isso também significa que desenvolvedores de outros produtos terão a capacidade de aumentar a interoperabilidade com seus softwares e, no que diz respeito ao seu software, é sempre bom que ele seja usado, citado ou mesmo usado como base para plug-ins de terceiros. Foi dessa forma que o cenário do Linux mudou bastante. Já não se tratava mais de uma excentricidade, o sistema vinha, cada vez mais, parecendo um bom negócio.

Mais que um bom negócio, uma coisa vinha ficando bem clara: desktop não dá lucro. Isso, que o diga a Microsoft, que chega a ter até 86% de sua base instalada pirata em países como a China, e que tem números engraçados como “gastar mais com custos telefônicos do que faturar com vendas do windows desktop” (que não posso confirmar se é verdade porque li em um lugar e não achei a referência)… No entanto, o que importa é isso “desktop não dá grana” e deve ser por esse motivo que o Linux está ainda tão atrasado nesse meio, já que ao longo do tempo o cenário do Linux se transformou em um mercado corporativo e como tal é dominado por empresas.

Sim, é isso… estudos recentes da “The Linux Foundation” evidenciam o que muita gente já sabia: são as empresas que mandam no desenvolvimento do Linux. Pelas estatísticas, há mais de 1000 programadores dando duro em escrever o código do kernel e entre 70% e 95% desses desenvolvedores são pagos para fazê-lo e mais de 70% dessas contribuições são feitas por programadores que trabalham em grandes empresas. Pode ser por isso então que o Linux como Desktop não alça vôo, visto que o mercado de Desktops vem em segundo plano para as grandes empresas (dizem até que o Windows desktop nunca foi o maior provedor de lucro para a Microsoft e que ela tem outros produtos que vendem bem mais).

O ponto aqui, no entanto, é o seguinte: onde entra a comunidade nisso, já que agora quem manda são as empresas? Suse, Mandriva, Red Hat, Canonical, Mozilla, Sun… são todas gigantes (algumas mais que outras, claro), mas todas elas visando algo mais que contribuir para a liberdade do software (sentiram a ironia? :-) ). O Linux cresceu, e nunca cresceu tanto como cresce agora, mas o Linux comunitário, aquele feito “pelo povo e para o povo” ainda existe?

Toma-se como exemplo o desenvolvimento de uma distro grande como o Fedora (que é bancado pela Red Hat), mas suponho que o processo todo seja muito semelhante para as outras. A grande maioria dos desenvolvedores diretos são engenheiros contratados e que fabricam a distribuição de acordo com as metas estabelecidas pelos diretores. Não cabe a nós definir a lista com codinomes para os outros votarem, nós só votamos, mas não indicamos nenhum nome (no caso do Fedora). Isso, até bem pouco tempo, era um privilégio exclusivo da Red Hat e agora é privilégio dos desenvolvedores. Nem embaixadores, nem desenhistas, nem escritores e nenhum membro da comunidade pode indicar um codinome, nesse caso o processo é fechado.

Outro bom exemplo é o GNOME. Quem usa conhece a interface spatial, que é aquela onde cada vez que você clica em uma pasta, uma nova janela se abre e a antiga permanece. Nunca na vida conheci uma pessoa que gostasse da interface spatial e todo mundo sempre acaba mudando as opções para navegar no estilo “browser” que abre todas as pastas na mesma janela. Segundo os desenvolvedores, o modo spatial é melhor que o modo browser porque “traz a sensação de uma mesa de verdade, com papéis espalhados e tudo”. Também acham óbvio que dando dois cliques com o botão do meio o modo spatial abre sempre na mesma janela (alguém sabia disso?). Mas o ponto é que se a comunidade não gosta do modo spatial, porque ele vem por default? E porque não mudaram? Certamente, só na cabeça de um desenvolvedor pérolas do tipo “todo mundo abre um terminal e edita um arquivo no VI” podem fazer sentido.

Não digo é claro, que a comunidade não participa de nada; a comunidade traduz, dissemina, reporta bugs (que nem sempre são bem atendidos por algum desenvolvedor arrogante que teima em dizer que o problema não existe) e faz desenhos, mas não decide quais pacotes quer usar, nem como quer que o sistema funcione. Como disse um sábio, as empresas deixam que usemos o Linux delas.

Contribuir mais profundamente não é fácil, todos sabemos. O grau de especialização cresce de acordo com a profundidade do desenvolvimento. Já imaginaram se todo estudante do primeiro semestre de computação quisesse adicionar seu código ao kernel? Ou se cada moleque que faz uma calculadora em C++ decidisse adicionar o “programa” na árvore oficial?

Qual é, realmente, o papel da comunidade nisso tudo? O que vocês acham a respeito? Notem que aqui não estou falando de uma distribuição específica; todas têm seus problemas (Fedora, Suse, Ubuntu…). O ponto crucial é que o Linux está mudando e por detrás de um grande Linux está sempre uma grande empresa… isso não é coincidência, posso apostar. :-)

Estatísticas do Kernel

  • O número de desenvolvedores do Kernel triplicou nos últimos 3 anos.
  • Neste momento contribuem com cada Kernel, mais de 1.000 programadores procedentes de mais de 100 organizações.
  • Entre 70% e 95% destes desenvolvedores recebem uma remuneração econômica por seu trabalho (o que cai por terra o mito de que a maior parte dos programadores de software livre não recebem nada pelo código que produzem).
  • Mais de 70% das contribuições ao Kernel são provenientes de programadores que trabalham em empresas como IBM, Intel, The Linux Foundation, MIPS Technology, Novell e Red Hat.
  • Cada dia são adicionadas uma media de 3.621 linhas de código ao Kernel.
  • Um novo Kernel é liberado, em media, a cada 2,7 meses.
  • O tamanho do Kernel tem crescido em 10% a cada ano desde 2005.
  • Nunca na historia da computação houve tantas empresas, organizações, desenvolvedores e usuários trabalhando em um só projeto de software.

Dentre todos os detalhes citados, dois chamam mais a atenção, o que se refere a porcentagem de desenvolvedores do Kernel que cobram por seu trabalho, e as empresas que pagam esses desenvolvedores, sendo que as que mais contribuem são:

  1. Red Hat (11.2%)
  2. Novell (8.9%)
  3. IBM (8.3%)
  4. Intel (4.1%)
  5. The Linux Foundation (3.5%)
  6. SGI (2.0%)
  7. MIPS Technology (1.6%)
  8. Oracle (1.3%)
  9. MontaVista (1.2%)
  10. Linutronix (1.0%)


Fonte: LonelySpooky’s Blog

Palestra Fisl 9.0: Sistema de arquivos Ext4

Palestra Fisl 9.0: Sistema de arquivos Ext4



Palestra Fisl 9.0: Ext4



O palestrante foi Theodore Ts’o, do Linux Technology Center, IBM, e que dispensa cometários. Ele falou sobre as novidades do ext4, o suscessor do famoso sistema de arquivos ext3, largamente utilizado em sistemas com base em software livre.

Primeiro ele começou falando que o ext3 é atualmente um excelente filesystem, mas muitas pessoas apenas não sabem utilizá-lo, e deu exemplos disso, como o feature de indexação de diretórios baseados em hash tree e redimensionamento online. Ele falou de algumas limitações do ext3 como o tamanho total de um filesystem ser de 16TB, devido aos block numbers serem de 32 bits. Essa é uma das diferenças para o ext4.

O palestrante lembrou que o ext4 não será o sucessor do ext3, mas um fork do projeto, com novas funcionalidades e capacidades, mas o ext3 continuará a ser utilizado. Algumas das novas features do ext4 são:

  • Arquivos maiores que 2TB;
  • Eficiente alocação de blocos;
  • Timestamp mais preciso, utilizando nanosegundos;
  • Filesystem maior que 16TB;
  • Desfragmentação online;
  • dentre outros.

Ele falou ainda sobre o sistema de referenciamento de blocks do ext2/ext3, os block numbers agora com 64 bits, a estrutura de inodes expandida, o sistema de alocação persistente de arquivos e o checksumming de metadados.

Resumindo, foi uma palestra de nível técnico muito elevado, com um palestrante internacional ilustre, dessas que você só vai assistir se vier ao Fisl.



Fonte: Hypercast

OpenP2M - Hospede os seus arquivos no e-mail

OpenP2M - Hospede os seus arquivos no e-mail



OpenP2M



Postado dia 18 - Abril, por Pedro Prá





















Cansados de sofrer com o traffic shaping no Brasil e se aproveitando da guerra dos serviços de e-mails para ver quem consegue liberar mais espaço de armazenamento para os usuários, nasce o OpemP2m.

Desenvolvido por Glauber Magalhães Pires desde 2006 em plataforma Java, o Opemp2m é um recurso incrível para você que quer encontrar Jogos, Filmes, Músicas, ou até mesmo fazer backup dos seus arquivos na internet em algum servidor de e-mail.
É uma evolução do antigo P2M, que era lento na hora de listar os arquivos e muitas vezes não baixava todos os arquivos que se encontrava naquela conta de e-mail.
Ele aceita gerenciamento de contas, ou seja, você pode colocar para baixar algo em uma conta e deixar outra na fila pronta para começar após o término, para baixar os arquivos de outra conta.
Caso você comece a baixar algo e caia a internet (algo que no Brasil já se tornou normal), ao conectar-se novamente na conta e mandar criar a lista ele verifica o que já foi baixado e lista apenas os arquivos que faltam.

A senha utiliza criptografia RSA 512 bits.

Pode ser encontrado atualmente em 11 Idiomas, e suporte para 16 serviços de e-mail.

O único “trabalho” que você vai ter é procurar comunidades que coloquem arquivos em Opem2m, porém isso já está bem difundido pelo Brasil e existem muitas comunidades utilizando. Basta só uma pesquisada rápida para achar.
O site do OpemP2m está aceitando doações, e caso você seja uma alma caridosa ou um velhão cheio da grana sem saber onde gastar é uma ótima opção.

A grande vantagem do OpemP2m é que ele roda em JAVA, logo funciona em Linux e Windows.

O sistema funciona basicamente assim: você tem um Login/Senha de e-mail onde os arquivos estão hospedados. Você manda logar e ele abre uma nova janela para selecionar os segmentos que quer baixar e pronto: já está baixando. Em breve farei um post detalhado de como funciona o programa.

Site Oficial: http://openp2m.sourceforge.net/



Fonte: InfoNeural

Como ganhar dinheiro com Linux (parte 20): Desenvolvedores e profissionais em software livre recebem até 40% mais

Como ganhar dinheiro com Linux (parte 20): Desenvolvedores e profissionais em software livre recebem até 40% mais



Muitos administradores me perguntam "onde é que está a vantagem em trabalhar com software livre?", "quanto é que se ganha com isso?", "se é gratuito, o que é que vou ganhar?"

Desenvolvedores e sysadmins me perguntam: "mas se trabalhar de graça num projeto de código livre, qual é a vantagem, quanto vou receber?"

Resposta baseada em pesquisa salarial: Quem trabalha com código aberto recebe até 40% mais.

O que até então se observava empíricamente, e também era analizado por outros estudos, como você pode ver nos artigos ligados mais abaixo, agora tem dados objetivos coletados nos EUA.

A empresa de consultoria de Nova York, Bluewolf, elaborou um relatório, de pesquisa salarial nos EUA, que também foi analizado em outra publicação, quantificando as diferenças salariais de profissionais que trabalham com código aberto e software livre:

Recebem até 40% mais em alguns cargos.

Claro que trabalhar em projetos de código livre não é nada fácil.

É um ambiente de hipercompetição, onde a melhor qualidade de trabalho (geralmente) vence.

Exige um esforço em educação continuada. Permanente auto-estudo. Estudar, estudar, estudar.

Mente aberta para experimentar e criar novas abordagens técnicas.

Hipercompetição técnica, hipervelocidade de evolução, hipernecessidade de estudo.

Como tudo fica aberto para exame na rede, incompetências saltam aos olhos.

E capacidade acaba sendo reconhecida também. É como um currículo e portfólio público.

Mesmo em certas situações onde não seja possível um salário maior, como no serviço público, o profissional de software livre acaba conquistando um espaço, condições, ambiente, status de trabalho diferenciado se, claro, mostrar competência e disposição para ensinar os outros, compartilhando o conhecimento (o que é quase sempre um choque cultural) de forma sensata e hábil.

Usualmente, um profissional de código livre não fica escondendo a sete chaves um conjunto de mandingas e feitiçarias (porque nem ele sabe como funcionaram) para resolver problemas, que poderiam ser "roubadas" por outro que as decorasse também.

O profissional em software livre acaba sendo reconhecido pela capacidade de produzir novas soluções e novos conhecimentos, e em forma coletiva, não apenas pelo que já produziu. Isso não pode ser roubado nem copiado. Pode ter competição. Outras correntes de trabalho recebem pelos segredos que controlam, e que podem ser "roubados" ou copiados, sendo então descartados. Isso leva a comportamentos até paranóicos e hostis, como você já deve ter observado.

Usualmente, o profissional em código livre cria novas soluções e divulga novas abordagens na solução de problemas, trabalhando em cooperação com outros e usando seu conhecimento como moeda de troca.

É MUITO importante que você leia todos os artigos ligados mais abaixo para compreender melhor o assunto e o contexto.

E se és administrador, gerente, presidente, ainda mais importante ler todos, pois só então poderás entender como reduzir os custos finais, aumentando os salários dos seus funcionários competentes, obtendo produtos e serviços melhores. Não é contradição. Verá como montar a equação do seu fluxo de caixa, como sempre esconderam de você.



Fonte: Tech Force

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Lançado kernel 2.6.25

Lançado kernel 2.6.25



Linus Torvalds anunciou a tão aguardada e prometida versão 2.6.25 do kernel do Linux.

Dentre as novidades, estão o suporte à uma nova arquitetura (MN10300/AM33) e ao amplamente utilizado Orin SoCs; uma nova interface melhorada para medição do uso de memória dos processos; um 'controlador de recursos de memória' para controlar o uso de memória de grupos de processos; sincronização de grupos em tempo real; uma ferramenta para medir altas latências chamada "latencytop"; regulagem termal ACPI; notificações de eventos cronológicos através de descritores de arquivos, um framework de segurança MAC alternativo chamado SMACK; atualização no sistema de arquivos ext4; suporte RCU melhorado, melhoria com relação ao FIFO em x86; suporte a EFI em x86-64; um novo protocolo de rede chamado CAN; suporte inicial ATI r500 DRI/DRM; suporte a dispositivos melhorado e várias outras pequenas alterações.

Confira a lista de alterações explicada:

http://kernelnewbies.org/Linux_2_6_25

Fonte:

http://osnews.com/story/19645/Linux-2.6.25-Released

Lista de alterações original:

http://www.kernel.org/pub/linux/kernel/v2.6/ChangeLog-2.6.25



domingo, 13 de abril de 2008

Relatório do Linux Driver Project

Relatório do Linux Driver Project



Linux Driver Project Status Report as of April 2008

Autor original:
Greg Kroah

Publicado originalmente no: http://www.kroah.com/

Tradução: Roberto Bechtlufft

Este é o relatório de abril de 2008 sobre as atividades do Linux Driver Project, o Projeto de Drivers para Linux, que descreve nosso trabalho no ano que passou. O relatório foi postado originalmente na lista de discussão para desenvolvedores.

Resumo Executivo


O Linux Driver Project (LPD) está vivo e bem; ele conta com mais de 300 desenvolvedores dispostos a participar, já criou diversos drivers que foram aceitos na árvore do kernel e está desenvolvendo muitos outros. O maior problema é a falta de projetos. A verdade é que quase não existe hardware não suportado pelo Linux. Quase todo hardware lançado ultimamente já vem com um driver desenvolvido pelo fabricante, ou pela comunidade com o apoio do fabricante.

Há dois tipos de hardware que não são bem suportados no Linux, dispositivos de entrada de vídeo e placas de rede wireless, mas já há bastante trabalho nessas áreas e a questão dos drivers wireless já está praticamente resolvida, com poucas exceções.

Por isso, voltamos nossos esforços para a educação. Queremos ensinar aos fabricantes de hardware como eles podem se tornar membros da comunidade do kernel Linux, os padrões de código e procedimentos e como inserir seus códigos na árvore do kernel. Boa parte de nosso trabalho tem sido o de limpeza de código e sua incorporação aos lançamentos do kernel.org.

Estamos abertos ao desenvolvimento de drivers para qualquer dispositivo que precise deles. Vamos mudar nossa abordagem diante de novos projetos para refletir as lições aprendidas no ano passado. Com isso, esperamos facilitar a participação dos fabricantes e manter a comunidade mais informada sobre o que está se passando no projeto, oferecendo maneiras mais práticas para que ela colabore.

O Ano Passado




O Começo

O LDP nasceu há pouco mais de um ano, com um anúncio na lista de discussão do kernel e alguns posts em blogs. Ele nasceu das queixas de alguns usuários e empresas quanto ao "problema dos drivers no Linux". A impressão que se tinha era a de que o Linux não tinha um bom suporte a drivers, e que certos tipos de dispositivos já começavam a ser dominados por drivers de código fechado.

Eu percebi que se reduzíssemos as dificuldades das empresas em obter drivers para Linux a apenas alguns emails, um ou dois documentos e de preferência a doação de um equipamento para testes, esse problema desapareceria e nós poderíamos criar vários drivers de código aberto para esses equipamentos-problema, dos quais todo mundo parece reclamar.

Assim nasceu o LDP. Ele começou como um ponto de encontro para os fabricantes obterem de graça drivers para seus equipamentos. Oferecemos um termo de confidencialidade às empresas que que não gostariam divulgar as especificações de seus equipamentos. O termo de confidencialidade foi disponibilizado pela Linux Foundation, e é um documento legal em três vias, com toda a papelada necessária.

O engraçado é que eu esperava que o projeto fosse ser inundado por pedidos de empresas por drivers para seus equipamentos, mas isso não aconteceu.

Duas coisas que eu não esperava aconteceram:


  • A quantidade de desenvolvedores que se prontificaram a ajudar a criar os drivers foi incrível. Hoje contamos com mais de 300 desenvolvedores de drivers para Linux, que oferecem voluntariamente seu tempo e talento para ajudar o Linux. Esse numeroso grupo de desenvolvedores é um exemplo brilhante da força e do tamanho de nossa comunidade.

  • Poucas empresas solicitaram drivers.


É esse ponto que me preocupa. Sim, algumas empresas nos pediram drivers e nós os criamos, mas foram bem menos do que eu esperava. Nós estávamos escrevendo drivers para empresas e equipamentos interessantes, mas nada de muito destaque; a maior parte do trabalho era para o mercado vertical, que é bem restrito.

Afinal, onde estava todo esse hardware não suportado pelo Linux?


O Mito dos Drivers para Linux


Eu dei uma palestra no Ottawa Linux Symposium em 2006 sobre uma série de mitos que envolvem o kernel Linux. Um deles era o suporte a dispositivos e drivers. Eu disse na época, e repito:


O Linux é o sistema operacional que oferece suporte à maior quantidade de equipamentos na história da computação.

Posteriormente, um representante da Microsoft confirmou minha declaração, afirmando que as pesquisas deles estavam de acordo, logo essa não é uma declaração leviana.

Ainda assim, o "problema de drivers no Linux" persistia. Tanto a Linux Foundation quanto o Laboratório de Desenvolvimento de Código Aberto, o OSDL, tinham "drivers para Linux" como a segunda questão mais importante a ser resolvida. É óbvio que esses grandes fabricantes, que distribuem o Linux em seus equipamentos e lidam com os problemas dos usuários todos os dias, tinham lá os seus motivos.

Então o LDP foi criado.

E as empresas não vieram.

E eu fiz mais um pouco de divulgação.

E as grandes empresas ainda não tinham aparecido.

Fazer o quê.

Fiz o que eu podia, com um anúncio do tipo "Diga-me qual hardware você conhece que não funciona no Linux!" A resposta dos usuários foi enorme. Minha caixa de email foi inundada por centenas de mensagens, e foi criada esta página do wiki: http://www.linuxdriverproject.org/twiki/bin/view/Main/DriversNeeded

Essa é a melhor relação de hardware não suportado pelo Linux já feita pela comunidade.

Então eu decidi perguntar, uma a uma, às empresas que fazem parte do Conselho de Fabricantes da Linux Foundation de quais drivers elas precisavam.

O diálogo era quase sempre assim:


EU

"Quais equipamentos que vocês vendem não são suportados pelo Linux?"



FABRICANTE

"Todos são suportados."



EU

"Espera aí, por quê vocês dizem que "drivers para Linux" são a questão mais importante a ser resolvida no Linux?"



FABRICANTE

"Não sabemos."


Depois de muito bajular e encher o saco dos outros, fico feliz em dizer que o a lista de 10 necessidades primordiais do Linux elaborada pelo Conselho de Fabricantes da Linux Foundation já não menciona mais os drivers.

Então vamos enterrar esse mito de uma vez por todas.


Queixas dos Usuários


Mas espere, e quanto a todos esses emails que eu recebi? Eles podem ser divididos em quatro grupos:

Suporte a impressoras e scanners;

Hardware antigo que já não é mais fabricado e que as pessoas querem muito ver funcionando em seus PCs algum dia;

Suporte a hardware wireless;

Suporte a dispositivos de entrada de vídeo.

Do grupo 1 os projeto Linux Printing e SANE já estão cuidando muito bem. Os drivers para impressoras e scanners são programas em espaço de usuário e não têm nada a ver com o kernel. Se você tem problemas com esses tipos de hardware, entre em contato com os desenvolvedores desses projetos. Eles são muito bem informados, habilidosos e têm contatos entre os fornecedores, e podem ajudá-lo a resolver seus problemas. Essa área já está bem suprida por essas pessoas.

O grupo 2 é mais complicado. Seria ótimo que o Linux suportasse hardware ultrapassado, mas sem as especificações do hardware ou se seu fabricante já não existe mais fica muito difícil dar suporte. Engenharia reversa é uma coisa incrível, mas foi-se o tempo em que eu era bom nisso. É um trabalho enorme, e o LDP não foi criado para isso. Para nossa sorte, quase nenhum hardware moderno exige engenharia reversa.

Só faltaram os dispositivos de entrada de vídeo e os dispositivos wireless. Por sorte os dois grupos têm uma comunidade bastante ativa e produtiva de desenvolvedores.

O grupo de desenvolvedores Linux-Wireless fez um trabalho incrível no ano passado, adicionando uma pilha de protocolos wireless totalmente nova ao kernel, bem como diversos drivers diferentes, alguns criados inicialmente por fabricantes e outros criados por engenharia reversa sem o apoio ou a aprovação dos mesmos. Os últimos lançamentos do kernel.org têm um monte de hardware wireless que passou a ser suportado, e há um grande número de drivers em desenvolvimento na fila para serem adicionados num futuro próximo.

Ainda existem alguns fornecedores de dispositivos wireless que não apóiam o Linux diretamente. Para dois deles, a Atheros e a Broadcom, a comunidade já criou drivers por meio de engenharia reversa. Devido à falta de apoio do fabricante, esses drivers chegam ao kernel com um atraso de alguns meses. As duas empresas tem versões internas de seus drivers para esse tipo de hardware, mas até agora elas vêm resistindo aos apelos para que os lancem. Esperamos que isso mude no futuro.

Quanto aos dispositivos de entrada de vídeo, há uma comunidade ativa de desenvolvedores nessa área, mas parece que os progressos são prejudicados por um modelo de desenvolvimento diferente (árvores em repositórios Mercurial, externas ao fonte do kernel) e pela falta de desenvolvedores em tempo integral, sem falar nos freqüentes conflitos interpessoais que ocorrem por lá. O suporte a boa parte desse dispositivos vai lentamente pingando na árvore principal do kernel, sendo o driver de vídeo USB o mais importante, visto que ele oferecerá suporte a quase todos os novos dispositivos de vídeo USB no futuro, acabando com o maior problema encontrado pelos usuários ao comprar um novo dispositivo de vídeo.

O grupo LDP também está trabalhando ativamente em drivers para vários dispositivos de vídeo, e o código já está disponível para testes na árvore do linux-next. Esses drivers chegarão aos lançamentos do kernel.org em breve, assim que o desenvolvimento deles for concluído.


Educação


No ano passado várias empresas me pediram drivers para seus equipamentos, ou pediram ajuda para disponibilizar um driver já existente na árvore do kernel. Vários desses contatos resultaram numa tentativa de educar os fornecedores no sentido de como a comunidade do kernel funciona, esclarecer se há mesmo a necessidade de algum driver para o hardware em questão (muitas vezes não há) e explicar como deve ser feita a limpeza do código para que ele seja aceito.

Embora eu ache que o trabalho de desenvolvimento do kernel é muito bem documentado, e que também existam livros gratuitos que expliquem como desenvolver para o kernel, parece que ainda temos muito a fazer. Precisamos de ajuda para transmitir nossa mensagem para empresas que ainda estão engatinhando no desenvolvimento para o Linux. Talvez precisemos do departamento de marketing de algum grande distribuidor de Linux para nos ajudar nesse sentido.

No ano passado, dei diversas palestras em empresas de todo o mundo sobre o processo de desenvolvimento do kernel, e não pretendo encerrar esse trabalho tão cedo. Comecei a recrutar mais desenvolvedores para me ajudarem nesse processo educativo, e mais ajuda é sempre bem-vinda. Se alguém quiser participar, e souber explicar sem dificuldades os processos de desenvolvimento do kernel, me avise.

Esse tipo de trabalho educativo é o que tem se mostrado mais útil. Muitos drivers tiveram seu código limpo e foram incorporados à árvore do kernel graças a ele. Esse empenho vai continuar, e já inseriu muitos drivers na árvore principal do kernel.org.


Método de Desenvolvimento


Quando o projeto LDP foi iniciado, foi estabelecida uma estrutura na qual havia um gerente para cada projeto, e se estabelecia um grupo de desenvolvedores para trabalhar nele. Isso funcionou em alguns casos, e foi um fracasso em outros. Em algumas equipes, tanto o gerente quanto os desenvolvedores desapareceram. Isso é comum em projetos opensource, então precisamos de um modelo aberto de desenvolvimento que permita a participação de todos.

Para que isso aconteça eu passei a disponibilizar todo o código do LDP na forma de patches com o quilt. Você os encontra aqui:
http://www.kernel.org/pub/linux/kernel/people/gregkh/gregkh-2.6/patches/ldp/

e agora eles são incluídos automaticamente nos lançamentos diários do linux-next. Os patches do quilt estão em uma árvore git

http://git.kernel.org/?p=linux/kernel/git/gregkh/patches.git

Essa é uma árvore na qual os desenvolvedores podem fazer mudanças, atualizações e ver onde podem ser úteis de maneira bem mais prática. Ela também dá às empresas uma maneira mais aberta de acompanhar o estado de seu código.


O Futuro


E agora? Estes são meus objetivos para o ano que vem:



  • Continuar a desenvolver drivers novos para as empresas que me pedirem. Todos esses drivers serão lançados sob a GPLv2 e incluídos árvore de código principal do kernel do kernel.org. A manutenção desses drivers será feita por membros da empresa ou da comunidade, de acordo com a vontade da empresa.

  • Continuar a ser um ponto de convergência para empresas que queiram aprender sobre o processo de desenvolvimento do Linux e que queiram se tornar parte da comunidade do kernel, se assim desejarem. Espero recrutar mais pessoas para nos ajudarem, mas mesmo que eu não consiga, continuarei viajando e dando palestras.

  • Trabalhar segundo um modelo mais aberto de desenvolvimento, hospedando todo o código experimental e de desenvolvimento em uma árvore git pública, testando-o diariamente em todas as arquiteturas na árvore do linux-next




Agradecimentos


Gostaria de agradecer ao meu patrão, a Novell, por me dar a oportunidade de trabalhar em tempo integral neste projeto. O apoio dela ao LPD é incrível e garante nossa sobrevivência, sendo responsável por nossos excelentes resultados em um período tão curto de tempo.

Também gostaria de agradecer a todos os desenvolvedores que se ofereceram para nos ajudar. O trabalho voluntário de vocês é incrível e mostra a força da comunidade de desenvolvedores do Linux.

Também gostaria de agradecer a Tomasz Grzegurzko por manter com tanta eficiência o domínio e os servidores do linuxdriverproject.org, apesar de todas as minhas eventuais tentativas de fazer besteira. Também agradeço ao Laboratório de Código Aberto da Universidade de Oregon pela ajuda com o domínio e a hospedagem do projeto.



Créditos a Greg Kroah - http://www.kroah.com/

Tradução por Roberto Bechtlufft









Fonte: GuiadoHardware.net

Buracos negros da Internet são mapeados por Hubble virtual

Buracos negros da Internet são mapeados por Hubble virtual



Já entrou em um site, e deu com a cara nas portas? "Erro 404", "Erro 503", "Internal Server Error", "página não encontrada", entre muitas outra mensagens são informações dadas pelo su computador por não obter resposta de um servidor. Mas qual o motivo? Servidor lotado? Manutenção? Indisponível?

Nem sempre, quando você está conectado à Internet, tem o poder de acessar ela toda. Similar ao espaço sideral, há na rede mundial de computadores "buracos negros", que impede a comunicação momentaneamente mesmo que ela não tenha nenhum defeito.

Veja a introdução desta interessante notícia publicada no site Inovação Tecnológica: "A experiência é frustrante: você tenta visitar um site e ele não responde, apesar de sucessivas tentativas. Pode ser que o servidor esteja fora do ar ou passando por alguma manutenção. Mas o motivo pode ser bem mais misterioso.

"Há uma suposição de que, se você tem uma conexão funcionando com a Internet, então você tem acesso a toda a Internet. Nós descobrimos que não é bem assim," explica Ethan Katz-Bassett, um dos idealizadores do Hubble virtual.

Cientistas da Universidade de Washington, Estados Unidos, descobriram que existem verdadeiros buracos negros na Internet, interrupções nas comunicações que impedem que usuários de determinada região geográfica acessem servidores localizados em outra região, mesmo que os servidores estejam funcionando corretamente."


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http://www.inovacaotecnologica.com.br








Fonte: GuiadoHardware.net